terça-feira, 26 de abril de 2011
Prefeitura lança projeto de urbanização de favelas do Rio
A prefeitura lançou nesta terça-feira (27) o projeto Morar Carioca, que pretende urbanizar todas as favelas cariocas em até dez anos. No entanto, moradores de comunidades que foram beneficiadas por outro projeto de urbanização, o Favela Bairro, se queixam de falta de manutenção em algumas áreas.
O Favela Bairro II melhorou a qualidade de vida de muitos moradores do Morro dos Cabritos, na Zona Sul do Rio. O projeto, que começou no ano 2000, pavimentou ruas e construiu cinco mil metros de redes de água e esgoto.
Mas, segundo moradores, muitas obras não foram concluídas e grande parte da comunidade ficou sem receber melhorias.
Um novo projeto da prefeitura promete urbanizar todas as favelas do Rio até 2020. O primeiro passo foi fazer um novo mapeamento das favelas. Pela nova metodologia o número de comunidades catalogadas cai de 1020 para 625, sendo 481 favelas e 144 complexos.
O custo total do projeto é de quase R$ 8 bilhões. Até 2012, durante a primeira fase, R$ 2 bilhões já estão garantidos, para beneficiar 141 mil domicílios.
Além das obras de urbanização, o projeto vai criar uma legislação urbanística para construções, e vai mapear o inÍcio e o fim das favelas para proibir que novas casas sejam erguidas fora dos limites estabelecidos. Serão removidas 122 favelas que estão em áreas de risco. Serão reassentadas 13 mil famílias.
Os projetos de urbanização das comunidades com mais de 100 moradias serão realizadas pelo o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) .
O Favela Bairro II melhorou a qualidade de vida de muitos moradores do Morro dos Cabritos, na Zona Sul do Rio. O projeto, que começou no ano 2000, pavimentou ruas e construiu cinco mil metros de redes de água e esgoto.
Mas, segundo moradores, muitas obras não foram concluídas e grande parte da comunidade ficou sem receber melhorias.
Um novo projeto da prefeitura promete urbanizar todas as favelas do Rio até 2020. O primeiro passo foi fazer um novo mapeamento das favelas. Pela nova metodologia o número de comunidades catalogadas cai de 1020 para 625, sendo 481 favelas e 144 complexos.
O custo total do projeto é de quase R$ 8 bilhões. Até 2012, durante a primeira fase, R$ 2 bilhões já estão garantidos, para beneficiar 141 mil domicílios.
Além das obras de urbanização, o projeto vai criar uma legislação urbanística para construções, e vai mapear o inÍcio e o fim das favelas para proibir que novas casas sejam erguidas fora dos limites estabelecidos. Serão removidas 122 favelas que estão em áreas de risco. Serão reassentadas 13 mil famílias.
Os projetos de urbanização das comunidades com mais de 100 moradias serão realizadas pelo o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) .
Urbanização de favelas
NO PROJETO de urbanização do conjunto de favelas por nós elaborado para o Programa Guarapiranga, a postura assumida, considerada como responsabilidade fundamental do arquiteto, foi a de trabalhar com os moradores desde a concepção, fazendo com que participassem da formulação dos seus próprios espaços públicos e familiares, assimilando o conteúdo dos problemas a enfrentar e discutindo as alternativas para uma possível solução.
Dessa forma, a necessidade de transferência dos assentados em áreas de risco para outros locais da favela, o alargamento ou abertura de vielas, com impacto em várias habitações - para possibilitar acessos adequados a todos - e a proposta de criação de espaços de convivência coletiva, foram assimilados pela comunidade em um processo de discussão pelo qual se objetivava a consolidação de incipientes princípios de organização, habilitando a comunidade a participar da construção dos espaços criados e, posteriormente, de sua gestão. Autogestão, portanto.
O corte das verbas (previstas) necessárias à condução desse processo interrompeu sua continuidade, frustrando uma experiência rica e promissora que visava, também, a resgatar o repertório cultural de cada grupo (usos, costumes, culinária etc.) como parte importante no reconhecimento de sua identidade
Dessa forma, a necessidade de transferência dos assentados em áreas de risco para outros locais da favela, o alargamento ou abertura de vielas, com impacto em várias habitações - para possibilitar acessos adequados a todos - e a proposta de criação de espaços de convivência coletiva, foram assimilados pela comunidade em um processo de discussão pelo qual se objetivava a consolidação de incipientes princípios de organização, habilitando a comunidade a participar da construção dos espaços criados e, posteriormente, de sua gestão. Autogestão, portanto.
O corte das verbas (previstas) necessárias à condução desse processo interrompeu sua continuidade, frustrando uma experiência rica e promissora que visava, também, a resgatar o repertório cultural de cada grupo (usos, costumes, culinária etc.) como parte importante no reconhecimento de sua identidade
Urbanização
- O maior aumento da população urbana em relação à população do campo, ou seja, é quando ritmo de crescimento da população urbana e superior ao ritmo da população rural. É um aumento no sentido demográfico, é o mais tradicional conceito de urbanização.
A instalação de equipamentos urbanos (infra-estrutura), como energia elétrica, água e esgotos, pavimentação, estradas, equipamentos transmissores de informação, transportescoletivos, escolas, hospitais, comércio e outros serviços.
O sentido mais imediato sugere o aparecimento de novas cidades.
A expansão do modo de vida urbano, e de algumasformas espaciais urbanas (valores sócio-culturais e equipamentos urbanos) além dos limites territoriais urbanos, penetrando nas zonas rurais mais distantes, onde os valores e as formas espaciais eram outras. Esse modo e ritmo de vida são ditados por uma sociedade industrial, com relações de trabalho tipicamente industrial, tais como: assalariamento; especialização e divisão do trabalho.
A instalação de equipamentos urbanos (infra-estrutura), como energia elétrica, água e esgotos, pavimentação, estradas, equipamentos transmissores de informação, transportescoletivos, escolas, hospitais, comércio e outros serviços.
O sentido mais imediato sugere o aparecimento de novas cidades.
A expansão do modo de vida urbano, e de algumasformas espaciais urbanas (valores sócio-culturais e equipamentos urbanos) além dos limites territoriais urbanos, penetrando nas zonas rurais mais distantes, onde os valores e as formas espaciais eram outras. Esse modo e ritmo de vida são ditados por uma sociedade industrial, com relações de trabalho tipicamente industrial, tais como: assalariamento; especialização e divisão do trabalho.
A Urbanização No Brasil
Resumo: neste capitulo será explicado como a urbanização afetou o Brasil, e contribuiu para formar várias metrópoles em todas as regiões. Mas também contribuiu para alguns problemas sociais.
Podemos afirmar que o Brasil, hoje, é um país urbanizado. Com a saída de pessoas do campo em direção às cidades, os índices de população urbana vem aumentando sistematicamente em todo o país. A parti da década de 60, as cidades passaram por um processo de dispersão espacial, à medida que novas porções do território foram sendo apropriadas pelas atividades agropecuárias.
É considerável o numero de pessoas que trabalham em atividades rurais e residem nas cidades. As greves dos trabalhadores bóias-frias acontecem nas cidades, o lugar onde moram. São inúmeras as cidades que nasceram e cresceram em áreas do país que tem a agroindústria como impulso das atividades econômicas secundárias e terciárias.
Em virtude da modernização do campo, assiste-se a uma verdadeira expulsão dos pobres, que encontram nas grandes cidades seu único refúgio. Como as industrias absorvem cada vez menos mão-de-obra e o setor terciário apresentam um lado moderno, que exige qualificação profissional, a urbanização brasileira vem caminhando lado a lado com o aumento da pobreza e a deterioração crescente das possibilidades de vida digna aos novos cidadãos urbanos.
Os moradores da periferia, das favelas e dos cortiços tem acesso a serviços de infra-estrutura precários. O espaço urbano, quando não oferece oportunidades, multiplica a pobreza.
Podemos afirmar que o Brasil, hoje, é um país urbanizado. Com a saída de pessoas do campo em direção às cidades, os índices de população urbana vem aumentando sistematicamente em todo o país. A parti da década de 60, as cidades passaram por um processo de dispersão espacial, à medida que novas porções do território foram sendo apropriadas pelas atividades agropecuárias.
É considerável o numero de pessoas que trabalham em atividades rurais e residem nas cidades. As greves dos trabalhadores bóias-frias acontecem nas cidades, o lugar onde moram. São inúmeras as cidades que nasceram e cresceram em áreas do país que tem a agroindústria como impulso das atividades econômicas secundárias e terciárias.
Em virtude da modernização do campo, assiste-se a uma verdadeira expulsão dos pobres, que encontram nas grandes cidades seu único refúgio. Como as industrias absorvem cada vez menos mão-de-obra e o setor terciário apresentam um lado moderno, que exige qualificação profissional, a urbanização brasileira vem caminhando lado a lado com o aumento da pobreza e a deterioração crescente das possibilidades de vida digna aos novos cidadãos urbanos.
Os moradores da periferia, das favelas e dos cortiços tem acesso a serviços de infra-estrutura precários. O espaço urbano, quando não oferece oportunidades, multiplica a pobreza.
Mudança Urbana Da Metrópoli
Podemos afirrmar que São Paulo está desatualizada, em
relação a outras metrópoles do mundo, na implementação
de Projetos Urbanos.A cidade de Buenos Aires, nosso
exemplo mais próximo, já equacionou Puerto Madero,
que apresenta um espaço público de grande qualidade,
recuperando uma área anteriormente esvaziada e que
hoje atrai visitantes e capitais internacionais, em que
pese a crítica de falta de integração com a cidade.
Mas quem ganha e quem perde nestes projetos? Como
eles são implementados? Em que medida os arranjos
institucionais têm impacto na qualidade do design e na
criação de um meio ambiente sustentável? Quantos
empregos são criados? E para quem? Estas são as
questões que as comunidades política, econômica e
arquitetônica de São Paulo precisam responder para
formular uma nova política urbanística e uma estratégia
de implementação de projetos urbanos com um design de
alta qualidade que se integre ao tecido da cidade.
Muitas das histórias de sucesso na regeneração de
grandes áreas urbanas – como zonas portuárias, terminais
de transporte ou áreas industriais obsoletos - sugerem
que um alto nível de investimento e gestão públicos são
necessários para que efetivamente funcionem. No Brasil,
entretanto, é a iniciativa privada que investe a partir da
baixa capacidade pública de investimentos. No entanto,
uma perspectiva de longa duração é um pré-requisito
fundamental para um planejamento sustentável, em
oposição ao retorno de curto prazo de qualquer
investimento comercial. Na cidade de Washington, por
exemplo, a Corporação para o Desenvolvimento da
Avenida Pensilvânia trabalhou com o horizonte de 25
anos.O estabelecimento de uma entidade administrativa,
com uma sólida base pública bem como representação do
setor privado, que gerencie o projeto de sua concepção
até a entrega fi nal é fundamental para a promoção do
desenvolvimento econômico e a atração de novas
atividades.
relação a outras metrópoles do mundo, na implementação
de Projetos Urbanos.A cidade de Buenos Aires, nosso
exemplo mais próximo, já equacionou Puerto Madero,
que apresenta um espaço público de grande qualidade,
recuperando uma área anteriormente esvaziada e que
hoje atrai visitantes e capitais internacionais, em que
pese a crítica de falta de integração com a cidade.
Mas quem ganha e quem perde nestes projetos? Como
eles são implementados? Em que medida os arranjos
institucionais têm impacto na qualidade do design e na
criação de um meio ambiente sustentável? Quantos
empregos são criados? E para quem? Estas são as
questões que as comunidades política, econômica e
arquitetônica de São Paulo precisam responder para
formular uma nova política urbanística e uma estratégia
de implementação de projetos urbanos com um design de
alta qualidade que se integre ao tecido da cidade.
Muitas das histórias de sucesso na regeneração de
grandes áreas urbanas – como zonas portuárias, terminais
de transporte ou áreas industriais obsoletos - sugerem
que um alto nível de investimento e gestão públicos são
necessários para que efetivamente funcionem. No Brasil,
entretanto, é a iniciativa privada que investe a partir da
baixa capacidade pública de investimentos. No entanto,
uma perspectiva de longa duração é um pré-requisito
fundamental para um planejamento sustentável, em
oposição ao retorno de curto prazo de qualquer
investimento comercial. Na cidade de Washington, por
exemplo, a Corporação para o Desenvolvimento da
Avenida Pensilvânia trabalhou com o horizonte de 25
anos.O estabelecimento de uma entidade administrativa,
com uma sólida base pública bem como representação do
setor privado, que gerencie o projeto de sua concepção
até a entrega fi nal é fundamental para a promoção do
desenvolvimento econômico e a atração de novas
atividades.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Brasília – Eixo Monumental
Brasília – Eixo Monumental e Esplanada dos Ministérios – foto beatriz brasil
A superquadra, tradução da escala residencial e talvez uma das mais inovadoras e acertadas contribuições atuais para a habitação multifamiliar, representa novo conceito de morar. Estruturalmente, no dizer do próprio Lucio Costa “é um conjunto de edifícios residenciais sobre pilotis (que têm em Brasília, pela primeira vez, presença urbana contínua) ligados entre si pelo fato de terem acesso comum e de ocuparem uma área delimitada – no caso um quadrado de 280 x 280 metros envolto por renques de árvores de copas densas – e com uma população de 2.500 a 3.000 pessoas. O chão é público – os moradores pertencem à quadra, mas a quadra não lhes pertence – e é esta a grande diferença entre superquadra e condomínio. Não há cercas nem guardas e, no entanto, a liberdade de ir e vir não constrange nem inibe o morador de usufruir de seu território, e a visibilidade contínua assegurada pelos pilotis contribui para a segurança”. Na inovadora proposta residencial estão incluídos os comércios locais e s entrequadras, que comportam as atividades de ensino, esporte, recreação e cultura de vizinhança.
A escala gregária, como já foi dito, está representada por todos os setores de convergência da população (setores comercial, bancário, de diversões e de cultura, hoteleiro, médico-hospitalar, de rádio e TV etc.) e tem como foco central a Plataforma Rodoviária, traço de união da metrópole com as demais cidades do Distrito Federal e do entorno.
A escala bucólica permeia as outras três, pois é representada pelos gramados, pelas praças,pelas extensas áreas arborizadas, pelos jardins, pelos espaços de lazer, pela orla do Lago Paranoá, por todos os espaços, enfim, destinados ao deleite, ao descanso e ao devaneio, que dão o caráter de cidade-parque a Brasília e são responsáveis pelos altos índices de qualidade de vida da Capital. Por tal motivo, sua preservação é tão importante quanto a dos monumentos e das demais edificações.
Brasília – Torre de TV
Escala é um termo bastante utilizado no jargão dos arquitetos e urbanistas para indicar dimensão, tanto no sentido literal quanto no sentido figurado. Podemos dizer que um projeto foi elaborado em escala 1:20 (ou seja, vinte vezes menor do que o seu tamanho real) assim como podemos falar de um edifício que se adéqua à escala humana (uma construção de proporções aprazíveis para a utilização pelo homem).
O plano de Brasília não é apenas um desenho, é uma concepção de cidade, traduzida, nas palavras de seu criador, por quadro escalas distintas: a monumental, a residencial, a gregária e a bucólica.
A escala monumental está configurada pelo Eixo Monumental, desde a Praça dos Três Poderes até a Praça do Buriti. A escala residencial, que simboliza a nova maneira de viver, própria de Brasília, está representada pelas superquadras das Asas Sul e Norte. A gregária (ou de convívio) situa-se na Plataforma Rodoviária e nos setores de diversões, comerciais, bancários, hoteleiros, médico-hospitalares, de autarquias e de rádio e televisão Norte e Sul. A bucólica, por sua vez, confere a Brasília o caráter de cidade-parque é constituída por todas as áreas livres destinadas à preservação paisagística e ao lazer.
O Eixo Monumental congrega os edifícios que abrigam a alma político-administrativa do país e do governo local. Lá encontra-se o supra-sumo da expressão arquitetônica moderna brasileira, que obedece a um conceito ideal de pureza plástica, onde a intenção de elegância – firme e despojada – está sempre presente. É o ‘cartão de visitas’ da Cidade e configura, por isso, a escala monumental.
O plano de Brasília não é apenas um desenho, é uma concepção de cidade, traduzida, nas palavras de seu criador, por quadro escalas distintas: a monumental, a residencial, a gregária e a bucólica.
A escala monumental está configurada pelo Eixo Monumental, desde a Praça dos Três Poderes até a Praça do Buriti. A escala residencial, que simboliza a nova maneira de viver, própria de Brasília, está representada pelas superquadras das Asas Sul e Norte. A gregária (ou de convívio) situa-se na Plataforma Rodoviária e nos setores de diversões, comerciais, bancários, hoteleiros, médico-hospitalares, de autarquias e de rádio e televisão Norte e Sul. A bucólica, por sua vez, confere a Brasília o caráter de cidade-parque é constituída por todas as áreas livres destinadas à preservação paisagística e ao lazer.
O Eixo Monumental congrega os edifícios que abrigam a alma político-administrativa do país e do governo local. Lá encontra-se o supra-sumo da expressão arquitetônica moderna brasileira, que obedece a um conceito ideal de pureza plástica, onde a intenção de elegância – firme e despojada – está sempre presente. É o ‘cartão de visitas’ da Cidade e configura, por isso, a escala monumental.
Projeto do metrô de Curitiba (PR) inscrito no Ministério das Cidades
O projeto do metrô de Curitiba está inscrito no Ministério das Cidades desde segunda-feira (28/03). A inscrição foi feita seis dias antes do prazo limite. Curitiba pleiteia R$ 2,25 bilhões para a implantação da primeira fase da Linha Azul, com 14,2 quilômetros entre a estação CIC-Sul, próximo da Ceasa, e a Rua das Flores, no centro da cidade (percorrendo 13 estações)."É uma obra de grande impacto e estamos confiantes que o governo federal aprove os recursos necessários para sua execução", diz o prefeito Luciano Ducci.
Ao dar entrada com o projeto na Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (Semob), vinculada ao Ministério das Cidades, a Prefeitura de Curitiba se antecipou ao prazo estabelecido pelo governo federal, que expira neste domingo (3), para as inscrições dos projetos que concorrem aos R$ 18 bilhões disponíveis no PAC 2 – PAC da Mobilidade das Grandes Cidades.
Do total de recursos R$ 6 bilhões são a fundo perdido e R$ 12 bilhões de financiamentos para projetos que podem incluir sistemas de transporte sobre pneus, como corredores de ônibus exclusivos e de veículos leves sobre pneus e também sistemas sobre trilhos, como trens urbanos, metrôs e veículos leves sobre trilhos. O governo federal irá anunciar os projetos aprovados no próximo dia 12 de junho.
Cléver de Almeida destaca que o projeto do metrô curitibano é estruturante, tem relação com os planos Diretor e de Mobilidade Urbana, demanda suficiente, promove o aumento da capacidade de transporte, a integração com outros modais e também com a Região Metropolitana de Curitiba.
Banco de Dados sobre Projetos Urbanos
O BADU (Banco de Dados Sobre Projetos Urbanos) é um produto em constante desenvolvimento, sendo alimentado tanto por novas revistas,como pelas novas edições dos títulos já cadastrados.
Destina-se a criar e sistematizar um acervo no qual estejam catalogados os artigos relativos ao tema
"Projetos Urbanos", publicados nas revistas especializadas em arquitetura e urbanismo, com o objetivo de
se constituir numa importante fonte de consulta para pesquisadores e interessados no tema. Poderá
oferecer aos seus usuários inúmeras possibilidades de análise das informações nele contidas, através de
filtragens e associações de dados, oferecendo subsídios para compreensão de como a temática dos
Projetos Urbanos vem se dando internacionalmente assim como seus rebatimentos no Brasil.
O trabalho de atualização é feito permanentemente, através de pelo menos três frentes de atuação,
sendo essas: a pesquisa das novas edições dos títulos já inseridos no Banco de Dados; a inclusão de
novos títulos e a revisão periódica da ficha para catalogação dos artigos. Sendo um produto idealizado
dentro de um projeto de pesquisa é resultado de uma reflexão teórica acerca da temática dos projetos
urbanos e da cidade contemporânea.
A consulta ao Banco pode ser feita através da simples verificação de cada registro, na própria tela do
computador ou imprimindo os registros e através de relatórios.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Grandes Projetos Urbanos
revitalizar para quê ?
O professor da Universidade de Columbia nos EUA Peter Marcuse, apresentou durante o FSU o projeto oficial da prefeitura de Nova Iorque para a utilização da área onde ficavam as Torres Gêmeas. Em contraponto, mostrou outro projeto, um alternativo desenvolvido com a participação da população.
No dia 22 de março terá início o Fórum Urbano Mundial, organizado pela Agência Habitat da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta entrevista, Guilherme Soninho, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur/UFRJ), e organizador do Fórum Social Urbano, evento que acontece em paralelo ao FUM, fala sobre a falta de política pública habitacional. Para ele, os espaços de debate são importantes, mas a transformação da cidade depende da luta e organização dos moradores dos espaços populares.
O professor da Universidade de Columbia nos EUA Peter Marcuse, apresentou durante o FSU o projeto oficial da prefeitura de Nova Iorque para a utilização da área onde ficavam as Torres Gêmeas. Em contraponto, mostrou outro projeto, um alternativo desenvolvido com a participação da população.
No dia 22 de março terá início o Fórum Urbano Mundial, organizado pela Agência Habitat da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta entrevista, Guilherme Soninho, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur/UFRJ), e organizador do Fórum Social Urbano, evento que acontece em paralelo ao FUM, fala sobre a falta de política pública habitacional. Para ele, os espaços de debate são importantes, mas a transformação da cidade depende da luta e organização dos moradores dos espaços populares.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Grandes projetos urbanos: conceitos e referenciais
Resumo
esse artigo discute alguns aspectos conceituais relativos a um fenômeno e importância crescente nas cidades contemporâneas, inclusive as rasileiras: os grandes projetos urbanos. Nesta discussão, contextualiza-s em suas origens internacionais históricas e discute-os no cenário de l política urbana nacional. A despeito de reconhecer os riscos e vícios que acompanham esse tipo de intervenção física nos espaços urbanos, o artigo faz especulações sobre seus benefícios potenciais e sua importância para mudanças na cidade. As principais fontes de informação utilizadas foram prioritariamente secundárias, seja na descrição de estudos de caso, seja na discussão de tais intervenções no contexto do planejamento das cidades. Uma outra fonte de dados foi a análise específica de alguns projetos elaborados anteriormente pelos autores. As conclusões apontam para a necessidade de debater essa tipologia de intervenções urbanas, buscando formas de reduzir externalidades, de garantir transparência nos processos que geram e de inserir suas propostas numa política urbana mais ampla para a cidade.
Tóquio terá um dos maiores projetos urbanos do mundo
Mesmo em meio aos mega-empreendimentos imobiliários asiáticos, é muito difícil que esse projeto passe despercebido. Em revistas, na TV, no rádio e nas ruas, e praticamente de qualquer parte de Tóquio que ofereça vista desimpedida ao distrito de Roppongi, no centro da cidade, o mais recente projeto imobiliário de uso misto da capital japonesa parece destinado a ofuscar até mesmo o florescimento das flores de cerejeira.
Dentro de duas semanas, a incorporadora imobiliária Mitsui Fudosan finalmente dará início a um dos maiores projetos de renovação urbana do mundo, que virá a incluir o edifício mais alto de Tóquio, um novo museu de arte, um hotel cinco estrelas, um parque de tamanho considerável e um Starbucks que incluirá um estúdio de rádio, em parceria com uma rádio FM de Tóquio.Os japoneses podem ser obcecados por muitas coisas, mascotes bonitinhos, mangás, cantar uma canção a plenos pulmões antes de fechar um grande negócio, mas poucas de suas atividades podem competir com a paixão que dedicam à construção, e não só à variedade que envolve guindastes e concreto, mas também à fina arte de construir expectativas.
Quando a Mitsui revelou seus planos para o terreno, que no passado abrigava o quartel-general das forças de autodefesa japonesas, as maquetes, imagens tridimensionais e planos eram tão detalhados que o projeto parecia pronto. Pouco depois do anúncio, um elaborado site foi lançado, no qual arquitetos e colaboradores ofereciam entrevistas detalhadas.
O site foi desenvolvido mais como um canal de televisão do que como simples lista de números e fatos, e o projeto Tokyo Midtwon parecia atrair a todos, das instituições financeiras que ocuparão os andares da imensa torre principal aos moradores dos subúrbios que talvez desejem fazer compras no supermercado 24 horas antes de voltarem para casa depois de 24 horas de trabalho ininterrupto.
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