sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tóquio terá um dos maiores projetos urbanos do mundo

Mesmo em meio aos mega-empreendimentos imobiliários asiáticos, é muito difícil que esse projeto passe despercebido. Em revistas, na TV, no rádio e nas ruas, e praticamente de qualquer parte de Tóquio que ofereça vista desimpedida ao distrito de Roppongi, no centro da cidade, o mais recente projeto imobiliário de uso misto da capital japonesa parece destinado a ofuscar até mesmo o florescimento das flores de cerejeira.

Dentro de duas semanas, a incorporadora imobiliária Mitsui Fudosan finalmente dará início a um dos maiores projetos de renovação urbana do mundo, que virá a incluir o edifício mais alto de Tóquio, um novo museu de arte, um hotel cinco estrelas, um parque de tamanho considerável e um Starbucks que incluirá um estúdio de rádio, em parceria com uma rádio FM de Tóquio.
Os japoneses podem ser obcecados por muitas coisas, mascotes bonitinhos, mangás, cantar uma canção a plenos pulmões antes de fechar um grande negócio, mas poucas de suas atividades podem competir com a paixão que dedicam à construção, e não só à variedade que envolve guindastes e concreto, mas também à fina arte de construir expectativas.
Quando a Mitsui revelou seus planos para o terreno, que no passado abrigava o quartel-general das forças de autodefesa japonesas, as maquetes, imagens tridimensionais e planos eram tão detalhados que o projeto parecia pronto. Pouco depois do anúncio, um elaborado site foi lançado, no qual arquitetos e colaboradores ofereciam entrevistas detalhadas.

O site foi desenvolvido mais como um canal de televisão do que como simples lista de números e fatos, e o projeto Tokyo Midtwon parecia atrair a todos, das instituições financeiras que ocuparão os andares da imensa torre principal aos moradores dos subúrbios que talvez desejem fazer compras no supermercado 24 horas antes de voltarem para casa depois de 24 horas de trabalho ininterrupto.

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